domingo, 3 de junho de 2012

EXCLAMATION POINT (!) O RETORNO DO GARBAGE.

Depois de sete anos coçando, o Garbage voltooooou EXCLAMATION POINT ! \o/

Há quem esperava um "garbage" deste novo disco do Garbage, ham? Pelo menos eu, que gosto muito dos dois primeiros discos da banda: "Garbage", de 1995 e o "Version 2.0", de 1998; - mas que depois, o Garbage em suma só fez 'garbages'! LOL =P


O nome do disco é "Not Your Kind Of People" e ao contrário do que eu pensava, veio bom! Sempre sou a favor das bandas inovarem, de se reinventarem tal, só que nesse caso, o Garbage pegou o modelão do final dos anos 90 e deu mó certo!

O primeiro single 'Blood For Poppies' é bem chatinho, mas o segundo - 'Battle in Me' já mostra o Garbage antigão, pros que acompanharam a banda desde o nascimento, se liga...


O disco é todo legal de ouvir. Dançante com as guitarrinhas clássicas deles, dá pra ouvir inteiro. O terceiro single 'Big Bright World' é das mais alegrinhas! Se liga...

Big Bright World by Garbage on Grooveshark

O som que mais colou (que nem cliclete mesmo) é o primeiro do disco 'Automatic Systematic Habit', que mano, na boa, bota o povo pra dançar na balada! ♫ ♪ "Knock down, drag your name all out across the town. I won't be your dirty little secret. Not for me, not for you, not for your other lover. I won't be your dirty little secret..." ♪♫


Automatic Systematic Habit by Garbage on Grooveshark

É isso, o Garbage voltou bem POPzão com um disco inteiro de singles lembrando o começo da carreira lá nos anos 90.

Abrações,

terça-feira, 29 de maio de 2012

BIBIBÍ PROFUNDO #2: Sónar São Paulo | 12/05/2012.


O sábado começou feio, cinzento e com uma ventania estranhíssima. Tinha tudo pra dar errado.  Meu ingresso-brinde não estava comigo e eu pensava "vou ou não no Psilosamples? Bem, deixa o Zé Rolê pra depois e bora ver o Alva Noto por volta lá dàs 20h45..."

Alva Noto & Ryuichi Sakamoto: Foi no Sónar Hall, uma sala de teatro com uma acústica incrível. O show foi basicamente o que eles vêm fazendo há um tempão. O conceitão, traz o piano e a atmosfera em beats minimalistas com elementos que caracterizam uma 'sujeirinha' de fundo em progressão sutil, com a arte visual de fundo no telão, deram o recado.

Uoon I by Alva Noto + Ryuichi Sakamoto on Grooveshark

Depois deste show, no Sónar Village, uma das minhas atrações mais esperadas...

Flying Lotus: Esse Steven (aka Flying Lotus) é simplesmente incrível! O som foi me tomando de uma maneira, que mesmo detestando muvucas, em pouco tempo já estava lá perto da grade dançando. Essa levada hip-hop que ora era hip-reggae, tudo extremamente bem articulado, toma qualquer multidão. Eu ainda lá atrás só na ginga, começou 'Tea Leaf Dancers' e eu já caminhando pra grade. Foi demais! Homenagem ao Beastie Boys, levou um Radiohead, um sambinha, um Portishead no freestyle e se despediu vindo cumprimentar a galera na grade bastante entusiasmado. Meu show preferido. Não desmerecendo os outros, claro...

Tea Leaf Dancers (feat. Andreya Triana) by Flying Lotus on Grooveshark

Pausa pro cigarro, que aliás, tava legalize geral lá no Parque Anhembi! Dava pra fumar qualquer coisa em qualquer lugar! Mas, ainda assim, perferi sair tomar um ar em frente ao 'Doritão' e no retorno, Sónar Hall...


James Blake: Vi de casa no canal do Sónar São Paulo no YouTube a discotecagem dele no dia 11 e achei que deixou a desejar. No Sónar Hall, dia 12, o show dele foi bem aconchegante e de cozinhar o cérebro ao mesmo tempo, o reverb do som tava um pouco passado, e a performance foi previsível, tocou todos os hitzões do disco "James Blake" e bem caprichado.

Unluck by James Blake on Grooveshark

Modeselektor: E dá-lhe 'German Clap' pra começar! Foi lindo! Nessa, acertam o tom e começam um beat com base remixada pra próxima música que tava mais que na cara que seria a 'Evil Twin' e sinceridade? Pode parecer piégão, mas, 'Evil Twin' é uma das músicas mais legais e divertidas que já ouvi na vida! Puta energia boa, e o que fizeram com ela foi um trampão ao vivo. Senti a falta dos hitzões antigos, tipo 'Dancingbox' que eu tinha certeza que iam tocar...

Evil Twin (Feat. Otto Von Schirach) by Modeselektor on Grooveshark

...assisti o Modeselektor até o final e me arrependi, porque nessa o Squarepusher, que eu mal conhecia, tava arregaçando no Sónar Hall. Mas nem vou chorar o leite derramado. Se vc também não conhece direito o Squarepusher, saiba que o show isto:


O QUE EU PERDI? O show do Four Tet que foi incrível. Assisti no YouTube. Mas, muito gente finas, os caras da organização, por direitos autorais tal, tiraram o vídeo o dia seguinte. Showzão. E o JUSTICE, que abri mão pensando que eles tocariam em maior parte as músicas do disco novo (que achei meio cansativo), optei pelo James Blake, e depois tive que agüentar o povo me dizendo que o show foi perfeito, que tocaram quase tudo do "Cross". Mas é a vida.

Enfim, o Sónar foi lindo! Saí de lá felizão da vida, com os pés doendo de dançar e acho que poderia ter todos os anos. Aproveitar que nossa economia tá boa, pessoal pode comprar ingresso... aí sim.

Abrações,

sábado, 26 de maio de 2012

EXPERIMENTE: oOoOO | Our Loving Is Hurting Us, 2012.

Chris Dexter Greenspan, aka oOoOO (pronuncia-se "OH") faz downtempo soturnão que a galera especializada em rotular os sons (Pitchfork, por ex.) tem chamado de witch house. Pra mim, o que importa é que o som é bão!


Este ano, oOoOO lançou o EP "Our Loving Is Hurting Us" que curiosamente conheci através de um twit de Chino Moreno, vocalista do Deftones que já há algum tempinho vem experimentando som em seu projeto paralelo ††† (Crosses).

O primeiro som do EPzinho já me pegou, 'TryTry' é soturna, de baixo marcadão e base com scratches ousadões.
TryTry by oOoOO on Grooveshark

'Star', tem base quebradona, vocal sintetizadão, dark com solinho de guitarra calmante, típico do trip-hop. Se liga...
Starr by oOoOO on Grooveshark

'NoWayBack (feat. Butterclock)' não deixa a desejar em relação às outras do EPzinho.


NoWayBack by oOoOO feat. Butterclock on Grooveshark

Busque o link no google. Você há de encontrar. E de graça.

Abrações,

segunda-feira, 30 de abril de 2012

BIBIBÍ PROFUNDO #1: PUSCIFER

O modelo de criação musical sempre muda, sempre se atualiza. Se é rock a bola da vez e o hip-hop também, por quê não misturar? A bola da vez aqui é o rock e a música eletrônica, e os 'bons beat'. Nessa receita, adicionamos uma garrafa de genialidade, parcerias certas e tudo dá certo!


Puscifer é projeto paralelo de Maynard James Keenan, vinicultor e frontman das bandas Tool e A Perfect Circle, que, durante as turnês ou nos standby's delas, ele abria a mente e criava. Eis que nasce um single "Don't Shoot The Messenger", musicalmente completamtente distante do que o tal costumava criar, sujo de arranjo e letra, 'Revelation 22:20' me pegou de surpresa lá em 2007 junto com a 'The Undertaker', outra faixa que já começou a dar uns tapas na minha percepção musical de modo geral... se ligaê:

REV 22:20 by Puscifer on Grooveshark The Undertaker by Puscifer on Grooveshark

"V Is For Vagina" (!), primeiro disco de estúdio do Puscifer traz arranjos e letras intrigantes. A primeira ouvida, não tinha descido, não. Esperei um vinho, desceu que nem pinga e deixei de lado. Depois do lançamento do último disco, resolvi dar uma chance pra "vagina do Maynard" e tive outra percepção do trabalho. Se liga em 'Dozo' e baixe o disco!


Dozo by Puscifer on Grooveshark

Em 2008, foi lançado o "V Is For Viagra - The Remixes" e aí sim dei valor, porque os remixes realmente são muito bons! Me esqueci do "V Is For Vagina", que tinha desgostado no primeiro momento e abracei completamente o "...Remixes". Se liga em 'Momma Sed [Tandimonium Mix]' e 'Drunk with Power [Hungover and Hostile in Hannover Mix]':


Momma Sed (Tandimonium mix) by Puscifer on Grooveshark  Drunk With Power (Hungover and Hostile in Hannover mix) by Puscifer on Grooveshark

EP's com participações especiais, zombaria, sadismo, sarcasmo, cinismo e essa ironia boa que tem o som desses caras tava bom, mas tudo isso já tava começando a me irritar: O A Perfect Circle e o Tool parados. Eu - fanzásso dessas bandas, da voz do Maynard, que pra mim é das melhores em expressão e lirismo, escutando isso tudo sintetizado, mexido, remixado, esperando a volta. Até que então, em 2011, o Puscifer ressurge de novo: - "Novo disco de Puscifer a caminho". Esperei mais do mesmo: putaria, tiração, sadismo e sujeira. VIAJEI!

"Conditions Of My Parole" veio consolidar o Puscifer com classe! A primeira coisa que notei diferente no som foi que, a voz do Maynard estava de volta e inclusive que, as parcerias desta vez clareava e abria o som de um passado completamente fechado, denso, soturno. Quando lançado, derrubou tudo o que ouvia na época e tomou primeira posiçao no meu ranking de discos do ano no Rock News And Reviews. Esquece tudo o que você ouviu acima, e conheça o Puscifer na era do "Conditions Of My Parole".

Muito suspeito, apresento o disco com 'Monsoons', que traz a voz do Maynard de volta, transpassada em divesas alturas em backing vocals e arranjão calminho, letra instrospectiva de mensagem positivíssima, melodiosa, harmoniosa, simplesmente perfeita. E 'Horizons', que representa a parte leve do disco.

Monsoons by Puscifer on Grooveshark  Horizons by Puscifer on Grooveshark

Tá. Então vamos ao Puscifer de fato. O "Conditions Of My Parole" vai sendo intercalado no esquema "2 faixinhas de Deus, 2 do demônio...". As de Deus já mostrei, agora vamo às do demônio hohoho! O primeiro single do disco é 'Man Overboard', tem clipe em animação e é uma pancadona pra não dizer que eles se converteram ao budismo! LOL!


Nessa mesma raiva, socaram o pau em 'Toma':


Toma by Puscifer on Grooveshark

E comédia na 'Conditions Of My Parole', com essa conversinha sem noção com Deus hahahaha!


Aqui quando é pra falar um montão, o Bibibí é Profundo, meu chapa!

Abrações,

EXPERIMENTE: DAVID LYNCH | Crazy Clown Time, 2011.

"Crazy Clown Time" é o nome do disco de estréia do cineasta (e músico!) David Lynch. Sim! Aquele que escreveu e dirigiu Twin Peaks, Cidade dos Sonhos (!), e todos aqueles outros filmes que você não entendeu, ou que você entendeu sim, de tão nerd que és!


"Tá mas, e...??"

E que o trampo é interessante e remete 'visualmente' a peculiaridade de seus roteiros (!) Será que viajei no comentário? Bem, se viajei ou não na questão da sonoridade, tire sua própria conclusão. O primeiro som que curti, descobri que tem vídeo de roteiro altamente previsível: 'Good Day Today' é surrealista-realista-abstratista (!), extremista, enfim, um som que poderia ser de qualquer músico, menos do Lynch, han?...


O primeiro single do disco foi a faixa título 'Crazy Clown Time', no vídeo, rola uma festinha private a la Lynch, que nos deixa claro que o bonitão certamente vai economizar em sonoplastia e trilha sonora nos seus próximos longas!


O som do disco inteiro é bastante estranho, no bom sentido. Denso, soturnão, faixas bem experimentadas. Tem aquele ar de "tô vendo aqui o que esse sintetizador faz se eu apertar assim... ...ô guitarrista! Desafina e vai tocando qq coisa aí..."


Strange And Unproductive Thinking by David Lynch on Grooveshark

Analistando de forma geral, esse disco tinha tudo pra ser uma bosta. É claro que não foi lá 'o futuro'. Mas, vindo de um fatídico cineasta, acho que mandou bem e fez um discão alternativo que na festinha private das dórgas, acho que pode tocar no repeat e todo mundo vai achar mega hype! hohoohoho

É negada... criatividade definitivamente deveria ser vendida em em maço na padaria...

Abrações,

quarta-feira, 25 de abril de 2012

EXPERIMENTE: THRIFTWORKS | ZenZero, 2011.

O disco da vez é o "ZenZero", lançado em 2011. Discão crítico, diga-se de passagem. O último som que me remeteu à esta atmosfera com tal qualidade foi o autointitulado Eskmo, de 2010. Bom, não sou muito chegado em comparações, então, vamos logo ao que interessa.

Thriftworks tem pé no dubstep em razão dos efeitinhos e das viradas características, só que o rítmo e o tempo pega forte no glitch-hop. Thriftworks lembrou muito bem de cuidar dos beats, do baixão, que chega a dá dó e a conversação totalmente instrumental nos levando de encontro com o hip hop. Conversação instrumental essa que dispensa qualquer letrista bom.

Glitch-Hop conversante em 'Goat Ropes', terceira faixa do disco, vem pra tirar a favela com força! =D


 Quer mais? Se liga em 'Slump Nuggies' que é tipo um dubstepão gingado no hip-hop! #fodão


Divertido foi quando começou a 'Zanibar Ophanid' com participação especial do Snake do joguinho Metal Gear Solid 'cantando' e o alarme fazendo parte do arranjo musical! =D


Gosto quando os cara tiram a favela com força! =P

Abrações!

domingo, 15 de abril de 2012

EXPERIMENTE: CARO EMERALD | Deleted Scenes From The Cutting Room Floor, 2010

Cantora de jazz, holandeza e de voz pontual, Esmeralda Caroline, ou melhor - Caro Emerald, é gordinha e toda 'bôa'! Tese: 2 anos depois do lançamento de seu primeiro e aclamado disco "Deleted Scenes From The Cutting Room Floor", já ganhou um monte de prêmios, vendeu horrores e eu precisava desabafar sobre essa gordelícia que não larga meu ouvido!

O primeiro som que conheci da Caro Emerald foi 'That Man', faixa que abre o "Deleted Scenes From The Cutting Room Floor", tem vídeo que é de muito bom gosto!! ;)


Daí, no decorrer das audições, comecei a fuçar, e encontrei essa versão de 'The Other Woman', que minha nossa! Essa mulher tem que vir pro Brasil! Pra gente babar nela! Linda! E ao vivo é melhor que no cd!


CHUPA! 'Dr. Wanna Do' ao vivão em Paris!


OW! E essa banda que ela carrega? 'Vão Se Foderem', hein? #cacete

Abrações,